quinta-feira, 20 de novembro de 2008


Os anfíbios urodelos são caracterizados por possuírem uma cauda desenvolvida. São representantes desta ordem as salamandras e tritões.

Classe: Amphibia (Anfíbios)

Subclasse: Lepospondyli

Ordem: Caudata

Subordem: Salamandroidea

Família: Salamandridae

Nome Científico: Taricha alpestris / Pleurodeles watlii

Nome Científico: Tritão dos Alpes / Salamandra-dos-poços

Tritões e Salamandras


Os Tritões e as Salamandras pertencem à Classe dos Anfíbios, uma palavra de origem grega que significa "vida dupla", que é uma referência às fases aquática e terrestre que se alternam ao longo do seu ciclo de vida. O próprio termo salamandra remonta à época da Grécia antiga e significa "lagarto de fogo". Foi Aristóteles um dos primeiros a sugerir que as salamandras teriam a capacidade de resistir ao fogo e até mesmo extinguir as chamas com a libertação de fluidos corporais.

Os anfíbios foram os primeiros vertebrados a viverem fora da água e representam uma evolução extremamente importante para a biodiversidade dos ecossistemas terrestres, no entanto ainda dependem dos ambientes aquáticos para a reprodução. Como respiram pelos pulmões e também através da pele, esta precisa estar permanentemente húmida e viscosa. Por isso vivem dentro da água ou em ambientes húmidos e muitos deles têm costumes nocturnos, uma vez que durante a noite a humidade é maior.

A Classe dos Anfíbios divide-se actualmente em três Ordens: Ápodes ou Vermiformes (Cecílias), Anuros, que não possuem cauda na fase adulta (rãs e sapos) e os Urodelos ou Caudados que possuem uma cauda na fase adulta.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Perereca

ESTRATÉGIA DE REPRODUÇÃO:
Desova em lagoas permanentes; os machos costumam coaxar submersos (apenas com a cabeça de fora da água), no meio da vegetação aquática flutuante. Está ameaçada pela introdução de espécies exóticas* de peixes que são predadores de girinos e dos adultos, quando estes estão em atividade reprodutivas na superfície das lagoas. *Espécie exótica significa que não pertence ao hábitat. Este caso refere-se à espécies de peixes trazidos de outros países (bagre-africano, tilápia, cat- fish, carpa, dentre outros) e, às vezes, de outras regiões do Brasil, como é o caso do tucunaré.


TAMANHO: 26 mm (macho)
OCORRÊNCIA: Santa Catarina (regiões de planalto), Paraná Rio Grande do Sul.

Anfíbios


Anfíbios são vertebrados cuja característica fundamental é o desenvolvimento na fase larvária em meio aquático e na fase adulta em meio terrestre. As principais características deste grupo são:
• a maioria dos anfíbios possui 4 membros pentadáctilos para locomoção em terra (os gimnofionos como a Caecilia, são ápodos, por involução das patas, como uma adaptação aos seus hábitos de vida em buracos no solo);
• pele úmida e lisa, glandulífera e sem escamas externas, apta para a respiração cutânea (que nos anfíbios torna-se mais importante que a respiração pulmonar);
• dentes pequenos e esqueleto em grande parte ossificado;
• são pecilotérmicos (animais de sangue frio);
• coração com 3 cavidades: duas aurículas ou átrios e um ventrículo. O sangue arterial, que entra na aurícula esquerda, e o sangue venoso, que chega a aurícula direita, vão se juntar ao nível do ventrículo único. Por isso a circulação destes animais é dita fechada, dupla, porém incompleta;
• presença de entalhe ótico, resultado do desaparecimento do opérculo que nos peixes protege as brânquias.
Os anfíbios são verdadeiros sensores ambientais, denunciam a degradação de uma área antes de qualquer outra espécie e, se estudados, global e sincronicamente, eles têm a capacidade de comunicar o que está acontecendo com nosso planeta. São como um alerta vermelho (Conservation International - CI).
Amazônia (não só a brasileira) e a Mata Atlântica, como os biomas mais importantes para a conservação dos anfíbios, por conta da grande diversidade de espécies e alto grau de endemismo (espécies que só ocorrem em um determinado local).
Das 600 espécies de anfíbios registradas no Brasil, 455 (76%) existem apenas aqui. Somente na Mata Atlântica, foram catalogadas 372 espécies, sendo 260 (70%) endêmicas (Conservation International - CI).
Um dos motivos da sensibilidade dos anfíbios à saúde do meio ambiente está relacionado a seus diversos modos reprodutivos.
Há espécies que depositam seus ovos em meio aquático (água corrente ou parada); em meio semi-aquático (em ninhos de espumas flutuantes ou na vegetação acima d'água); e ainda em ambiente terrestre, no solo da mata.
Outros fatores que afetam a atividade reprodutiva dos anuros (sapos, rãs e pererecas) são a temperatura do ar, a quantidade de chuvas, a luminosidade, além da ação humana.
Ao menor desequilíbrio em seus habitats naturais, o anfíbios - sobretudo os anuros - reduzem sua capacidade reprodutiva, podendo-se observar o rápido desaparecimento de populações (Conservation International - CI).
Os anfíbios atuais podem ser divididos em três grupos considerados como ordens na sistemática tradicional:

sábado, 15 de novembro de 2008

CARACTERISTICAS GERAIS DOS ANFÍBIOS

Apresentam pele úmida, intensamente vascularizada e pobre em queratina, uma proteína impermeabilizante. A carencia de queratina reduz a capacidade de defesa contra a desidratação. Por isso estes animais geralmente não suportam climas extremos, vivendo geralmente restritos a ambientes úmidos e sombreados. São pecilotérmos, isto é, a temperatura do corpo varia de acordo com as oscilações térmicas do ambiente. As larvas respiram por meio de brânquias. Nas formas adultas a respiração ocorre por meio de pulmões rudimentares, dotados de pequenas superfícies, e através da pele. A respiração cutânea (através da pele) compensa a baixa superfície pulmonar, garantindo um suprimento adequado de oxigênio para o animal. A fecundação é geralmente externa e o desenvolvimento é interno. Os ovos não têm casca protetora e acham-se envoltos por capsulas gelatinosas. Nos sapos e nas rãs, as larvas são aquáticas e chamadas de girinos. Dotados de cauda e de brânquias, os girinos sofrem metamorfoses e vão se transformando em adultos com pernas e pulmões. O coração dos anfíbios apresenta três câmaras: dois átrios ou aurícolas e um ventrícolo. O sangue venoso penetra pelo átrio direito e o sangue arterial pelo átrio esquerdo, no ventrícolo ocorre a mistura destes sangues. A circulação sanguínea é fechada, dupla e incompleta. Fechada porque o sangue circula somente pelo interior de vasos.Incompleta, pois o sangue venoso e o arterial se misturam. As hemáceas são nucleadas e ovais.Os anfíbios possuem cloaca. A principal excreta nitrogenada é a uréia.O sangue arterial é rico em oxigênio. Já o sangue venoso é rico em gás carbônico e pobre em oxigênio. Os sapos são animais úteis porque comem mosquitos, formigas, moscas, animais que nos causam doenças e estragam plantações.